Bem, antes de ser brasileira sou Parahybana! É... com “hy”, sim senhor! Com “hy” porque nunca concordei, desde os estudos primários, sobre os contornos que a História da Paraíba sofreu. Nome da Capital, Bandeira do Estado, em suas cores e formas... Contudo, o único dizer contido nela me arrebata: - NEGO.
Nego todo esse aparato civilista e politiqueiro... A nossa terra é que deve ser representada, a sua gente, não um punhado de gente... Enfim... Um dia me disseram, e eu fiquei pensativa e concordei, que, no fundo, a explicação do nosso Estado Paraíba não ter um desenvolvimento cultural comparado ao do Estado-irmão Pernambuco, seria por este fato. Afinal, as pessoas envolvidas com cultura, professores, estudantes, artistas, intelectuais e políticos não tinham o amor à bandeira do nosso Estado por serem contra a implantação do nome da capital e da bandeira e seus significados... que o “orgulho estatal”, vamos assim denominar, não é tão explícito em camisas, bandeiras, chapéus, chaveiros e solvenires...
Depois, fiquei mais ainda pensante... Por quê que para que eu tenha orgulho da minha terra, é preciso que eu exponha esses significados? O sentimento que tenho por meu Estado e pela minha gente independe de tudo isso! A minha Parahybanidade deve sim ser exaltada!
Outra discussão que sempre me chegava aos ouvidos era a de que na Paraíba não se tem nada culturalmente interessante... Ora! Hoje me recuso a ouvir tamanha blasfêmia! Me recuso, igualmente, a ouvir discurso pessimista, afirmando que aqui na Paraíba nada que se faça adianta para alavancar a cultura.
Aprendi que quanto mais nós falamos do nosso quintal, mais somos interessantes. O vizinho sabe tudo que acontece no quintal dele e, se ele for interessado, vai querer saber do seu quintal e, por conseguinte, ser uma pessoa mais interessante para você e para o mundo. rs
Filosofo? Claro que não! Esta é a base das relações humanas, eu conto o que sei e sou e você me fala do que sabe e é. É deste aprendizado que falo e quero exaltar. Falemos dos nossos quintais!
As pessoas que querem nos ouvir são pessoas interessantes e só nos somam.
Portanto, que nos ouçam!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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